
Entre as alterações que o deputado mencionou estão a redução das exigências para licença ambiental, a desapropriação de imóveis e a possibilidade de contratar empresas em regime emergencial ("quando houver problemas em uma licitação").
Questionado sobre a possibilidade de irregularidades decorrentes da flexibilização, Gilmar Machado respondeu que "haverá fiscalização e controle e o TCU [Tribunal de Contas da União] continuará a exercer o seu acompanhamento". Ele ressaltou que os aeroportos estão entre as principais obras que exigem rapidez.
Ao defender esse "tratamento diferenciado", o deputado citou a cidade do Rio de Janeiro, que será a sede das Olimpíadas de 2016 e também de alguns jogos da Copa de 2014. Ele disse que, nesse caso, "não há condições para esperar, por exemplo, até dois anos pela licença ambiental do Ibama [Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis]".
Quanto à desapropriação de imóveis, Gilmar Machado utilizou argumento semelhante: ele afirmou que, "infelizmente, isso terá de ser feito, porque não se pode esperar por julgamentos que demorem de um a três anos, já que isso atrasaria as obras".
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